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“A cidade rodoviária” – Artigo de Paulo Ormindo de Azevedo

Autor é conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia (CAU/BA)

As nossas avenidas estão sendo transformadas em rodovias. A engenharia de tráfego está ligada aos interesses da indústria automotiva, petrolífera e da construção. Para ela, carros e caminhões resolvem tudo e os outros modais são eliminados. No Brasil ela se instalou nos anos 50, com a Belém –Brasília, a Transamazônica e a criação de uma imensa rede rodoviária. Os mesmos interesses foram estendidos às nossas cidades com carreteiras e viadutos, que ligam um ponto engarrafado a outro e destroem os espaços urbanos.

 

Essas empresas doam a prefeitos e governadores projetos visando as obras. Elas não estão interessadas em urbanismo. Destroem áreas verdes para criarem rodovias e viadutos. Um bulevar e um calçadão, como os de Copacabana e Ipanema, são obras urbanas, mas como são baratas não interessam às construtoras. Salvador não tem passeios, nem arborização nas ruas, senão veredas de 1,00 m, cheias de postes, buracos, degraus e rampas para garagens. De que servem pisos tácteis, com esses obstáculos e sem semáforos sonoros? As passarelas, quando existem, estão a quilômetros de distancia, como na Paralela.

 

Onde existiam rotulas, que são centros de articulação e decisão, elas constroem viadutos, que são vias unidirecionais, Sobre a Rótula do Abacaxi construíram dois viadutos superpostos e ameaçam com um terceiro se a Linha Viva, pedageada, for feita. Pois bem, o viaduto que leva ao Retiro está sempre vazio, enquanto os motoristas desviam para o que restou da rótula, que leva à Barros Reis, ao Cabula, ao Comércio e é retorno nas duas direções.

 

Paris e Lisboa não têm viadutos, senão rond points, Goiânia também. Nunca vi as rótulas dos Reis Católicos, do Largo do Tanque e de São Rafael engarrafadas, mas viadutos sim. O retrato de nossas empreiteiras é a via expressa Baia de Todos os Santos. Onde bastava um túnel, foram feitos quatro. Para o pedestre atravessar a rua precisaria pegar dois elevadores, que não existem. Na nova Avenida Orlando Gomes, que virou um viaduto, como na Ladeira da Fonte das Pedras (ou Nova), há pilares no meio das pistas. Essas empreiteiras não são só corruptas, são ineptas.

 

 

Fonte: A Tarde – 14/01/2018 

Salvador debate a Nova Agenda Urbana em evento do CAU/BA

Para o atual presidente do CAU/BA, Guivaldo Baptista, a arquitetura de cada cidade é singular

Avenida Tancredo Neves e suas novas construções (Foto: Mila Hora)

A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que 20 anos é um tempo razoável para a transformação de qualquer  cidade.  Mas nesse período, de acordo com o calendário eleitoral do Brasil,  cada município pode ter até cinco prefeitos diferentes. Como garantir então que o planejamento feito pelo primeiro seja concluído pelo último? 

“Os projetos têm que ser de Estado, não de governo, e, para isso, é preciso que a população  monitore o trabalho das autoridades”, sustenta o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU-PE), Roberto Montezuma, que vai estar em Salvador, no próximo dia 18, para proferir a palestra Rede Brasil Urbana: Nova Agenda Urbana, no Terminal Turístico Náutico da Bahia, no bairro do Comércio.

O evento é baseado na conferência Habitat III, realizada no ano passado em Quito, capital do Equador, 20 anos após a conferência em Istambul (Turquia) e 40 anos depois da primeira conferência, em Vancouver (Canadá).

A nova agenda urbana, proposta pela ONU, engloba 17 itens, que vão desde o desenvolvimento econômico com inclusão social até questões que são bem características de cidades de primeiro mundo, como a capacidade de absorver refugiados políticos. 

“Há 10 itens que são plenamente aplicáveis às cidades brasileiras”, afirma Montezuma, que defende o engajamento da sociedade na resolução dos problemas urbanos.  “ O engarrafamento no trânsito somos nós, a poluição somos nós”, declara. 

 O papel do arquiteto

Maior poeta da fria Alemanha, Johann Wolfgang Goethe declarou certa vez que a música é a arquitetura líquida e a arquitetura, música congelada. (A propósito, Tom Jobim e Chico Buarque largaram a faculdade de arquitetura para se dedicar à música).

E o papel dos arquitetos, urbanistas e engenheiros na construção da  Salvador das próximas décadas vai ser fundamental. Sobretudo no momento em que arquitetura da velha cidade colonial incorpora cada vez mais em seus novos prédios elementos típicos  de outros lugares.

O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia (CAU-BA), Guivaldo Baptista, sublinha que se o reconhecimento da paisagem soteropolitana no Centro Antigo, na Barra, Rio Vermelho e Itapagipe,  as novas construções do circuito Av. Tancredo Neves e a Paralela poderiam estar em qualquer lugar do mundo. Essa universalidade, aliás, foi o mote da campanha do lançamento do Mundo Plaza. “Veneza é Veneza por suas características. Assim como o Rio, assim como Salvador”, assinala.

“Há consultas sobre projetos, mas um sinal de que não houve recuperação ainda é que a arrecadação do conselho caiu 30%”, afirma Guivaldo Baptista, do CAU-BA, que está deixando o cargo na semana que vem para assumir um posto no CAU-BR.

A escassez de projetos não é, porém, a única preocupação por parte do CAU-BA. Quando os projetos voltarem, que tipo de cidade vamos construir? 

A escolha do local de realização do evento do CAU-BA, aliás,  é política e aponta para a necessidade de revitalização da zona central da capital baiana. O arquiteto e urbanista defende a retomada da atividade empresarial no centro.   “Quando concentramos o comércio nos shoppings e prendemos as pessoas em condomínios, matamos o centro da cidade”, afirma Baptista.

O presidente do CAU também critica a opção que foi feita em Salvador pelo metrô de superfície, a grande obra de engenharia da história da cidade.  “Questiono se com todos os viadutos e passarelas que foram necessários não teria sido mais barato fazer, pelo menos na Linha 2, o metrô subterrâneo”, indaga o arquiteto.

Sobre o impacto das estações do metrô na paisagem de Salvador, Baptista afirma: “A arquitetura é um trabalho autoral. Não vou me ater à questão estética. Antes disso, existe a questão ética, que foi a escolha por um metrô de superfície”, pontua o arquiteto, que está se despedindo do CAU-BA no dia 15 de dezembro, quando se torna, em Brasília, integrante do Conselho Federal de Arquitetura. 

 

Fonte: Portal A Tarde

Os centros têm de ganhar vida

 

Sem adensamento humano e econômico, os projetos de revitalização urbana têm pouca chance de sucesso

 
 
Porto Maravilha, no Rio de Janeiro

Porto Maravilha, no Rio de Janeiro: uma recuperação de sucesso é a que atrai moradores (Rogério Reis/Pulsar Imagens/Revista EXAME)

Um fenômeno curioso ocorre em São Luís, a capital do Maranhão. A população cresceu mais de 20% desde o início do século, mas o coração da cidade encolheu. No centro — que abrange áreas declaradas como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco —, o número de habitantes diminuiu 10% entre os dois últimos censos.

O movimento começou nos anos 70, quando obras viárias permitiram a expansão do município para além dos limites dos rios Anil e Bacanga, que cercam a região. A transferência de secretarias e órgãos públicos para outros bairros reforçou a tendência de descentralização.

Durante o dia, a região central se mantém agitada por causa do comércio, mas à noite o movimento cai bastante por causa do baixo número de moradores. “Há investimentos na preservação do patrimônio, mas a verdadeira revitalização acontece quando há adensamento humano e econômico”, diz Gustavo Marques, secretário de Projetos Especiais da prefeitura de São Luís. Nos casarões históricos tombados e desocupados, a moda mais recente é a instalação de estacionamentos — irregulares, é claro.

Situações parecidas se observam do norte ao sul do país. Em Porto Alegre, uma área conhecida como Quarto Distrito, vizinha ao centro, já foi a mais pujante. Lá se concentrava a indústria da cidade até a metade do século passado, um tempo em que a proximidade com o Guaíba, o rio que banha a capital gaúcha, era uma vantagem — parte do transporte de mercadorias era fluvial. “A área era uma espécie de bairro-cidade, porque se achava de tudo por perto”, diz Leila Mattar, professora de arquitetura e urbanismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Com o aterramento da orla do rio na região, a desativação de uma ferrovia e a expansão de outros bairros, o Quarto Distrito perdeu importância. Hoje, o que se encontra por ali em abundância são fábricas abandonadas e obras inacabadas — a duplicação da Rua Voluntários da Pátria, um ponto de referência, prevista para a Copa do Mundo de 2014, não chegou à metade. “Uma intervenção como essa reduziria o problema viário, mas não traz moradores de volta para a região”, afirma Leila.

As áreas centrais das cidades, em geral, não deixaram de ter vida — mas muitas perderam a função habitacional. Um exemplo é o que ocorre em Salvador. Há 25 anos, a região do Pelourinho era um problema. Habitada por moradores de baixa renda, não tinha nenhum tipo de manutenção do casario antigo. Nos anos 90, o governo baiano iniciou uma restauração para atrair turistas. Estima-se que 2 000 famílias tenham sido deslocadas da região para que a reforma ocorresse. “O Pelourinho deixou de ser um bairro e virou um parque temático. Isso não tem sustentabilidade no longo prazo”, diz Armando Freire Branco, membro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia.

Os programas de revitalização costumam ser caros — a transformação da área central e da zona portuária do Rio de Janeiro no chamado Porto Maravilha exigiu uma parceria público-privada de 8 bilhões de reais. A região ganhou mais espaço aberto, mais área verde e um museu com vista para o mar. Agora, espera-se que novos moradores a povoem. A previsão da prefeitura carioca é que até 2025 a área passe dos atuais 30 000 para 100 000 moradores.

Outros municípios, mesmo na penúria, se mantêm empenhados em planejar intervenções urbanas. A prefeitura de São Luís obteve um financiamento de 13,5 milhões de dólares para restaurar edifícios do centro histórico — do total, 250 000 dólares deverão ser gastos com estudos para promover a moradia na região. Em Salvador, um plano de investimento de 200 milhões de reais na zona central foi lançado em agosto. A promessa da prefeitura é direcionar o dinheiro para programas de mobilidade e de habitação, além da reforma de monumentos e edifícios.

Mas a dificuldade para colocar de pé projetos de revitalização de áreas urbanas no Brasil não ocorre somente por falta de dinheiro. Há programas de investimento em vários níveis do governo — só o PAC Cidades Históricas, um desdobramento do Programa de Aceleração do Crescimento iniciado em 2013, está destinando 1,6 bilhão de reais a obras de recuperação de edifícios e espaços públicos em 44 cidades. “Fazemos intervenções organizadas, mas elas não são acompanhadas por planos de mobilidade urbana ou programas de estímulo à residência nas regiões centrais”, diz Andrey Rosenthal Schlee, diretor de patrimônio material e fiscalização do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. “Para funcionar, um projeto de revitalização precisa estar associado a outras ações.” Infelizmente, é o que tem faltado na maioria dos casos.

 

 

Fonte: Revista Exame

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